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Que as nossas palavras ressoem para sempre pela eternidade e que nunca sejam esquecidas. Se por ventura se perderem perdidos estaremos.
Cada ?poca, cada cultura, cada costume e tradi??o tem seu pr?prio estilo, tem sua delicadeza e sua severidade, suas belezas e crueldades, aceitam certos sofrimentos como naturais, sofrem pacientemente certas desgra?as. O verdadeiro sofrimento, o verdadeiro inferno da vida humana reside ali onde se chocam duas culturas ou duas religi?es. Um homem da antiguidade, que tivesse de viver na Idade M?dia, haveria de sentir-se t?o afogado quanto um selvagem se sentiria em nossa civiliza??o. H? momentos em que toda uma gera??o cai entre dois estilos de vida, e toda evid?ncia, toda moral, toda salva??o e inoc?ncia ficam perdidos para ela. Naturalmente isso n?o nos atinge da mesma maneira.
"Essas duas hist?rias - a do lado de dentro e a do lado de fora - podem ser contadas sobre cada um de n?s. Ao cham?-las de 'hist?rias' n?o pretendo diminu?-las. Algumas s?o, apesar de tudo, verdadeiras. O problema ? que temos muita dificuldade em ver como ambas as hist?rias que contamos sobre n?s podem ser verdadeiras. O efeito da segunda hist?ria, aquela contada do lado de fora, parece uma dr?stica realoca??o do nosso papel na trama. Longe de sermos o personagem principal da hist?ria, estamos reduzidos a um figura??o. A hist?ria do lado de dentro gira ao nosso redor, mas na outra hist?ria cada um de n?s ? apenas um simples personagem em meio a muitos outros, um personagem cuja entrada em cena ? determinada por outras pessoas e que n?o tem nenhum controle real sobre a hora da sua sa?da do palco. As coisas que impulsinam nossas vidas, as coisas que queremos, nossos planos, projetos e metas - aquilo que podemos chamar de nossa motiva??o - s?o o resultado de for?as que n?o controlamos. Aparentemente, nosso papel foi escrito por outra pessoa. Temos pouco controle sobre o seu conte?do e n?o temos a menos ideia de qual ? o seu sentido.
Al?m disso, somos individualmente o produto de for?as que n?o escolhemos e que mal compreendemos. N?o escolhemos nossos pais nem a ?poca em que nascemos, e assim recebemos uma determinada heran?a gen?tica sobre a qual n?o temos controle algum, mas que, at? um ponto significante, tem controle sobre n?s. Essa heran?a determina, em parte, as doen?as a que somos suscet?veis e os limites de nossas capacidades intelectuais, atl?ticas e morais. Talvez n?o totalmente, mas o suficiente. Nascemos num ambiente que vai preencher o pouco espa?o que sobra do que foi determinado geneticamente, um ambiente que, novamente, n?o escolhemos e sobre o qual mal temos controle, pelo menos durante nossos anos de forma??o. A maneira como somos e aquilo que fazemos s?o resultados de nossos genes e nosso ambiente, que, juntos, exercem em n?s uma influ?ncia que compreendemos de forma bastante nebulosa. Era isso que os fil?sofos existencialistas, com Jean-Paul Sartre, por exemplo, queriam dizer quando afirmavam que somos jogados no mundo.
? muito mais lisonjeiro,(...)lutar-se por alguma coisa bela e ideal e saber ao mesmo tempo que n?o se conseguir? alcan??-la. Os ideais ser?o algo que se possa alcan?ar? Viveremos para cabar com a morte? N?o, viveremos para tem?-la e tamb?m para am?-la, e precisamente por causa da morte ? que nossa vida vez por outra resplandece t?o radiosa num belo instante.
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